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E por falar em esmaltes, quer conhecer a acetona?


Em química, a acetona também é conhecida como dimetilcetona, 2-propanona, propan-2-ona ou simplesmente propanona com fórmula química CH3(CO)CH3. É um composto orgânico sintético que também ocorre naturalmente no meio ambiente. É um líquido incolor de odor e sabor fáceis de distinguir. Evapora facilmente, é inflamável e solúvel em água.

Utilizações da acetona
A acetona é utilizada como solvente e como intermediário na produção química. Os maiores usos são na produção de metacrilato de metila, ácido metacrílico e metacrilatos superiores, bisfenol A, metil-cetona-isobutil, remédios e aplicações farmacológicas. Também existem aplicações na indústria alimentícia como solvente de extração para gorduras e óleos, e como agente de precipitação de açúcar e amido de purificação.
A acetona é utilizada como solvente em esmaltes, tintas e vernizes; na extração de óleos e na fabricação de fármacos. Possui emprego na indústria de explosivos como gelatinizante da pólvora sem fumaça (nitrocelulose) e como produto inicial de sínteses químicas, em especial na indústria farmacêutica.
Acetona é frequentemente o componente primário (ou único) na remoção de esmalte de unha, porém atualmente mulheres utilizam o acetato de etila em substituição à acetona para remoção de esmaltes em suas unhas. Elas acreditam que seja menos prejudicial e nocivo às unhas e à pele. A acetona é também usada como um removedor de supercola. Ele pode ser usado para polimento e limpeza de resinas de fibra de vidro e epóxi. É um forte solvente para maioria dos plásticos e fibras sintéticas.

Implicações à saúde e ao ambiente
Genericamente, a acetona não é considerada um composto muito tóxico, mas pode agredir a mucosa da boca, irritar e danificar a pele. Os tipos de acidentes mais comuns são os domésticos, por ingestão ou inalação da acetona, mas outros tipos também podem acontecer como queimaduras por uso inadequado do produto e acidentes por intoxicação. Quando o produto é absorvido pelas vias aéreas em altas concentrações tem efeitos narcóticos e pode levar ao coma.
Os efeitos em longo prazo da exposição à acetona são bem conhecidos de estudos de animais. Danos aos rins, fígado e nervos, aumento de malformações congênitas e redução da capacidade de reprodução dos machos ocorrem em animais expostos em longo prazo. Não se sabe se estes mesmos efeitos seriam exibidos em humanos.


Mas os danos no que diz respeito à acetona também afetam o ambiente. Tanto a forma aquosa do composto quanto os vapores comumente produzidos por ele são altamente inflamáveis e as reações de combustão estão sujeitas a acontecer. A acetona é um composto orgânico, que na presença de oxigênio e fontes de ignição, pode entrar em combustão
Assim, tratando-se de um poluente completamente miscível com água, sua possível infiltração no solo sem pavimento e sua chegada ao rio mais próximo podem comprometer a integridade das águas usadas para consumo. Dessa forma, a solução de acetona com água é extremamente prejudicial. 
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