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Ombro congelado ou capsulite adesiva e paciência

O pior já passou, com um pouco de paciência retorno as atividades normais antes do verão. 


As doenças que atingem as articulações causam dor e limitam os movimentos. É o caso da capsulite adesiva, popularmente conhecida como “ombro congelado”, uma doença causada pela inflamação na cápsula articular do ombro.

A causa da capsulite adesiva está relacionada à fatores genéticos e à reações auto-imunes, mas não se conhece exatamente como ela é originada. Sabe-se que ela é muito mais frequente em pacientes com doenças hormonais, como o diabetes e as doenças da tireóide (hipo ou hipertireoidismo), mas pode ocorrer em indivíduos sem essas alterações. A boa notícia é que a capsulite adesiva tem cura, mesmo sem tratamento. O problema é que isso pode levar muito tempo e a dor e as limitações podem ser significativas nesse período.

Sintomas – Em geral, a dor começa suave, como se houvesse dado um mal jeito no braço, mas os movimentos ainda são normais. Com o passar dos meses, a dor se intensifica. Em seguida, inicia-se a fase da rigidez ou congelamento, em que há uma perda progressiva dos movimentos do ombro. “O braço fica curto. O paciente não consegue alcançar locais altos, colocar a mão nas costas para prender o sutiã ou mesmo pentear os cabelos”. A fase de rigidez pode durar até um ano ou um ano e meio. Por último, vem o descongelamento, com uma duração muito variável, em que o movimento do ombro melhora progressivamente, a partir da desinflamação da articulação.

Diagnóstico e tratamento – Na maioria dos casos, o diagnóstico chega tardiamente. O sintoma de dor, na fase inicial, pode ser confundido com o de bursite, tendinite ou síndrome do impacto. Estes foram meus sintomas iniciais, porém, por meio dos relatos e do exame físico e alguns exames, o ortopedista Dr. Axel Werner Hulsmeyer chegou ao diagnóstico da capsulite adesiva. O tratamento adotado foi não operatório, apenas com anti-inflamatórios, relaxante muscular e paciência, embora outras medidas poderiam ser realizadas.

Fontes: maurogracitelli.com/blog/capsulite; hospitalmoriah.com.br. Créditos da foto